GERAL
Novo Centro Administrativo de Carazinho deve ter cinco andares e alocará quase todas as secretarias
Construção será atrás da atual estrutura, na Rua Bernardo Paz (Foto Mara Steffens/O Correspondente)
Cinco andares e cerca de 5 mil m². Esta deve ser a estrutura física do novo Centro Administrativo de Carazinho. Na semana passada, o prefeito Milton Schmitz e o sócio da Santini & Rocha Arquitetos, Henrique Timóteo Rosa da Rocha, assinaram o contrato para o projeto da obra. A empresa de Porto Alegre venceu a licitação que preconizou técnica e preço para a definição. Ela é responsável por empreendimentos famosos, como a reforma do Estádio-Beira Rio. Está com obras em andamento no Senado Federal e na Índia.
O secretário de Administração, Lori Bolesina, explica que o Termo de Referência é o que guiará os profissionais que farão o projeto. Nele estão os aspectos que o Executivo entende ser importantes para o novo Centro Administrativo.
O Novo Centro Administrativo alocará quase todas as secretarias e departamentos, No subsolo funcionará a garagem e no entorno haverá arborização e espaço para estacionamento. A construção será de frente para a Rua Bernardo Paz e compreenderá toda a área dos fundos da atual prefeitura, o espaço ocupado pela secretaria de Desenvolvimento Social e o terreno ao lado, que foi adquirido pelo Município para este fim. A ideia é construir a área e a parte interna ser móvel, adequando conforme a necessidade.
De acordo com Bolesina, a empresa tem seis meses para apresentar o projeto definitivo, mas neste período haverá vários momentos de troca de informações dos profissionais que atuam a elaboração e os da secretaria de Planejamento da prefeitura, inclusive com alterações e adequações. Depois desta fase ocorrerá a licitação para definir a empresa que irá executar a obra. A expectativa é que isso ocorra entre março e maio de 2024.
Mudança
Apenas as secretarias de Saúde e de Obras permanecerão nos endereços tradicionais. A primeira inclusive ganhará um prédio novo nas próximas semanas e fica na Avenida Pátria pela proximidade com o Hospital de Caridade de Carazinho - HCC, e consultórios médicos. A segunda seguirá na Vila Rica, em função do parque de máquinas. Em breve, a secretaria de Desenvolvimento Social deve deixar o endereço e ser alocada em outro de forma temporária. “A prefeitura tem hoje em torno de R$ 70 mil em aluguéis, que serão economizados com o novo centro. Este valor será usado para pagar um financiamento que faremos para a obra, o que evitará o uso de valores do orçamento do Município”, esclarece Bolesina.
Outra parte do valor está reservado para isso. É o montante oriundo da venda da área do antigo Senai, na Avenida São Bento. Na época a área foi vendida por pouco mais de R$ 1,2 milhão e está aplicado e foi condicionado por lei para este fim.
Necessidade de uma nova prefeitura
Prédio atual da prefeitura de Carazinho (Foto Arquivo/O Correspondente)
O atual prédio da Prefeitura de Carazinho possui cerca de 90 anos. Foi projetado, de acordo com Lori Bolesina, para uma estrutura bastante enxuta na época, mas o Município cresceu e a sede do Executivo não dá mais conta de comportar a máquina pública.
Ao longo do tempo, foram feitas adequações a fim de alocar setores e departamentos e hoje há ‘salas dentro de salas’ como explica Bolesina. Ele cita alguns exemplos como o espaço em que funciona o controle interno, que sequer possui acesso à luz natural. Um espaço melhor projetado beneficiará os servidores e por consequência a população que diariamente busca o Executivo para resolução de demandas.
O prédio atual
O prédio histórico seguirá no local, mas a intenção é destiná-lo para atividades culturais e de turismo. Bolesina entende que um projeto para formalizar esta destinação deve ser encaminhado para o Legislativo, mas é um processo que leva bastante tempo. A projeção é que tudo esteja concluído em 2026.
Realização de um sonho
Par o prefeito Milton Schmitz o avanço do projeto é a realização de um sonho. “O intuito é gerar conforto para a comunidade, quem acorre o serviço público e para os servidores visto que aqui não tem mais como comportar as necessidades que se tem. O prédio era para oito, nove décadas atrás e hoje ele requer acessibilidade para todas as partes necessárias. Será uma referência”, resume.
