POLÍCIA
Investigações apontam para legítima defesa em homicídio com banco de madeira em Carazinho

Foto Arquivo/O Correspondente
O delegado Leandro Antunes, titular da Delegacia de delegacia de repressão as Ações Criminosas Organizadas - DRACO de Carazinho, conversou com O Correspondente na tarde de hoje (13) a respeito do homicídio registrado mais cedo, no centro da cidade. Uma mulher de 31 anos atingiu um homem de 46, na cabeça, com um banco de madeira e ele morreu. Foi por volta das 6h30min.
De acordo com a autoridade policial, tudo leva a crer que foi em legítima defesa. Nos primeiros depoimentos colhidos na investigação, a polícia descobriu que a vítima teria invadido a casa localizada na Rua Itararé, nos fundos de um terreno, próximo ao Bigode do Prefeito. Ela teria ido até o local depois que soube que a mulher, sua ex-companheira, estaria com outro homem no local.
Já dentro do imóvel, os dois homens entraram em luta corporal e a mulher, na intenção de cessar com a briga e proteger o homem com o qual estava, atingiu o outro na cabeça com o banco. O socorro médico foi acionado, mas quando chegou a vítima já estava sem vida.
Havia uma segunda mulher no local, amiga da moradora da casa, que ocupava outro quarto no momento do fato. A autora da agressão foi ouvida e liberada.
O delegado desmentiu a informação inicial de que a mulher teria medida protetiva contra a vítima, mas confirmou que o homem que estava na casa com ela também seria um ex-companheiro.
Agora, o delegado Leandro Antunes aguarda os laudos periciais para concluir o inquérito. A vítima foi identificada como Nelson Aguinaldo Varoni e até a publicação desta matéria não haviam sido divulgadas informações sobre velório e sepultamento.