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Visitantes do 2º Encontro Abelheiro conhecem importância da substituição de abelhas rainhas

Foto Divulgação

O primeiro dia da programação do 2° Encontro Abelheiro teve atrações mais focadas na Apicultura (criação de abelhas com ferrão). Uma delas foi a palestra de Hiago Albino Alves, que demonstrou para o público as vantagens de um manejo chamado substituição de abelha rainha.

Alves é técnico em meio ambiente e advogado. Sua paixão e especialidade é trabalhar com seleção genética de abelha rainha pelo método experimental. “Inicialmente compartilhei a história da Melífica, onde fazemos esse trabalho com as abelhas, desde o início com as primeiras colmeias e a virada de chave que representou o manejo de produção e substituição de abelhas rainhas. A ideia é incentivar que mais apicultores adotem essa prática e por isso apresentei os impactos positivos para a produtividade”, destacou Alves.

Em sua conversa com o público, Alves, além de contar sua experiência, também apresentou diversos estudos sobre o tema. “Vou comentar uma experiência que tivemos. Colmeias que em 2022 produziam uma melgueira, em 2024, após a substituição de abelhas rainhas, passaram a produzir de 3 a 4 melgueiras” revela.

O especialista e uma das referências no setor vai além. “Alguns estudos apontam um aumento de 70 ou até 100%. Além disso, outra vantagem é que uma colmeia com substituição de abelha rainha demanda menos trabalho para o apicultor”, comenta Alves.

2° Encontro Abelheiro
A programação do 2° Encontro Abelheiro prossegue neste sábado (28), com eventos mais dedicados à Meliponicultura (criação de abelhas sem ferrão). Um dos destaques é o 1° Simpósio Nacional de Meliponicultura Zootécnica, dentro do espaço Conecta Brasil, entre várias outras atrações. O evento acontece na Acapesu em Carazinho e tem entrada gratuita.

A programação segue até o domingo (29) e é realizada pela empresa Védera em correalização com a União Carazinhense de Apicultores e Meliponicultores (Ucapi), Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Prefeitura de Carazinho, Emater/RS-Ascar, Secretaria Estadual de Desenvolvimento Rural e Governo do Estado do Rio Grande do Sul.