GERAL

Balcão do Consumidor segue atento para os preços de combustíveis na cidade

Foto Divulgação

 

Na semana passada, quando começaram a ser contabilizados os estragos causados pelas enchentes no Rio Grande do Sul, muitas pessoas correram aos postos de combustíveis temendo que houvesse falta de abastecimento do produto em Carazinho, pelo fato de que muitas estradas para a região metropolitana, de onde vem os combustíveis para a região norte, estarem bloqueadas. Nossa reportagem inclusive flagrou filas de veículos em várias estabelecimentos da cidade. 

 

Nas redes sociais, houve relatos de consumidores de que os preços teriam sido reajustados. Nesta semana, o Balcão do Consumidor/Procon de Carazinho, que funciona no campus da UPF através de uma parceria do Município com a universidade, realizou uma visitação aos postos de combustíveis com o intuito de esclarecer sobre as consequências da prática de preços abusivos. O setor de fiscalização da prefeitura também acompanhou o trabalho. 

 

O coordenador do Balcão do Consumidor/Procon destacou que foram dadas recomendações aos estabelecimentos e que não houve constatação de que algum deles teria aumentado os preços depois da grande procura. Além disso, ele garantiu que a situação será monitorada e que se for constatado algum abuso, o Balcão do Consumidor poderá requerer as notas fiscais de entrada do produto no estabelecimento. 

 

Ontem (6), em reunião no Sindicar, o empresário Renato Riss, que atua no ramo, esclareceu que não há porque a população temer pela falta de combustíveis. Apesar da nossa região ser abastecida pelo polo petroquímico de Canoas, outras alternativas, como Curitiba, já estão sendo inviabilizadas para garantir o abastecimento. Por outro lado, por ser mais longe, a tendência é que demore mais para chegar na região e esta demora poderá acarretar que um ou outro estabelecimento fique sem combustível para ofertar por um determinado período. 

 

Além disso, ele destacou que isso poderá encarecer os combustíveis, visto que o preço na refinaria paranaense é mais caro que no Rio Grande do Sul, sem falar no frente para trazer os produtos até Carazinho. 

Data: 07/05/2024 - 15:57

Fonte: Mara Steffens

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