SAÚDE

Prestes a completar 41 anos, Liga Feminina de Combate ao Câncer intensifica ações de conscientização

Fotos Divulgação/LFCC

 

Apesar de ganhar evidência em outubro, a Liga Feminina de Combate ao Câncer atua o ano todo em prol das pessoas que enfrentam os mais variados tipos da doença. A entidade acaba de trocar de endereço. Funciona agora na sala 110 do Centro Profissional Porto Belo (abaixo do SAMU), um espaço mais amplo e melhora a qualidade do atendimento aos assistidos. Em dezembro a entidade completa 41 anos. 

 

Atualmente a presidente É Suzanita Gibbon, que tem o apoio de cerca de 20 voluntárias. As atividades do outubro rosa, focado na prevenção do câncer de mama iniciaram ainda no fim de setembro, com panfletagem da Liga Jovem e a participação na Tribuna Livre, da Câmara de Vereadores. No começo do mês teve culto ecumênico, mas o tradicional pedágio, previsto para o dia 6 acabou cancelado em virtude do mau tempo daquela data. 

 

Na Escola Estadual de Ensino Médio Cônego João Batista Sorg, as volutnárias conversaram com todas as turmas, dos três turnos sobre o câncer e sobre o voluntariado, afinal de contas, colocar-se a disposição de quem precisa de apoio também é importante. "Jovem também pode desenvolver câncer, e costuma ser mais agressivo", pontua Jussara Biazus, uma das voluntárias e que já presidiu a Liga. Outra iniciativa é a realização de palestras em empresas a fim de orientar e tirar dúvidas. 

 

Além de assistir as pessoas que lutam contra o câncer com medicamentos, alimentos (quando necessário), as voluntárias oferecem a integração dos grupos criados há bastante tempo, o Chimama (só com mulheres) e o Aprendemos a Vencer, além do grupo de visitadoras, que vai até a casa dos pacientes e de pessoas que já estão curadas, mas que gostam de seguir com o contato. são cerca de 160 pessoas acompanhadas mensalmente. 

Registro do Chimama e de uma edição do Galeto com Massa da Liga (Fotos Divulgação)

 

Há quase 10 anos, em um exame de rotina, Rejane Bordignon descobriu um câncer de mama e foi convidada por Jussara Biazus a ingressar no Chimama. "Depois entrei no grupo de visitadoras e hoje sou coordenadora do chimama", enaltece. Ela descobriu a doença bem no início, sendo possível obter a cura facilmente, apenas com radioterapia. "Me sinto bem podendo ajudar. Passei pela doença de forma bem tranquila, mas como visitadora vejo coisas bem impactantes. Você conversa com as pessoas e percebe que eles se sentem bem. Smepre digo que faz mais bem para mim, do que para quem está me recebendo. É algo emocionante e uma forma de agradecer que tudo deu certo comigo", conta ela, lembrando que a o opoio da família foi fundamental para que ela se recuperasse, o que não é o caso de muitas pessoas. "Em muitos casos, o câncer é so mais um problema para algumas famílias, pois elas já passam dificuldades, algumas são completamente desestruturadas. Isso faz diferença na recuperação", acrescenta Jussara. 

 

Leda Piva de Mello é a coordenadora do Grupo Aprendemos a Vencer, que tem mais de 15 anos. "Sentimentos a necessidade de reunir os pacientes pois eles eram carentes de uma palavra amiga. "Certa vez um senhor, hoje já falecido, nos disse que o único lugar em que ele era abraçado era no grupo. Hoje é diferente, mas quando começamos as pessoas tinham a ideia equivocada de que câncer era contagioso", destaca ela, que ingressou na Liga logo depois de se aposentar como bancária. Ao acompanhar o pai para um tratamento médico em Porto Alegre se deparou com algumas situações que a fizeram concluir que deveria lutar por um mundo mais igualitário. 

 

Primeiro fez visitações. "Cada casa era uma surpresa e um dia minha mãe decidiu que também faria visitas. Foi quando ela reencontou um antigo colega de escola, que estava em tratamento. Passados mais de 60 anos, eles se reencontraram. São coisas que tocam a gente. Sem falar nas situações com as quais você se depara e percebe o quanto se é feliz e não se sabe", coloca. 

 

Liga Jovem

Procurando incentivar o voluntariado, a LFCC criou a Liga Jovem, só com meninas que desenvolvem atividades específicas. Sandra Guazelli, também membro da entidade, enaltece que é fundamental incentivar as novas gerações a abraçar a causa. São cerca de 20 garotas envovidas. Como forma de incentivar a participação é realizado o concurso da Glamour Girl, em que é eleita uma corte com Glamour Baby (até seis anos), Glamour Teem (até 14 anos) e Glamour Girl (até 16 anos). No dia 21 de outubro, ocorre o baile em que e nova corte será apresentada e também objetiva arrecadar fundos para a causa. O evento será no Grêmio Aquático. Os convites estão sendo vendidos com as vountárias, na sede da Liga a R$ 225,00. 

 

Mais atividades

Todos os anos a Liga comercializa camisetas e guarda chuvas a fim de juntar recursos. Os produtos estão disponíveis nas lojas Chic Chic, Sensual, Amor Perfeito e Cooper Saúde da Avenida Pátria. Além disso, todo ano, tem o Galeto com Massa e a Liga Jovem realiza dois brechós por ano. 

Data: 09/10/2023 - 14:48

Fonte: Mara Steffens

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