GERAL

Roda de Conversa sobre TEA lota teatro do Sesc

Fotos Mara Steffens/O Correspondente

 

Na noite de ontem (29), no Teatro do Sesc, cerca de 300 pessoas participaram da Roda de Conversa sobre o Transtorno do Espectro Austista, com profisisonais do Centro Regional de Referência em TEA e do Centro Macrorregional de Referência em TEA. As duas instituições estão sediadas em Passo Fundo, a primeira na APAE e a segunda na Associação Cristã de Deficientes Físicos - ACD.

 

Josiana Hertel, coordenadora do Centro Macro, destacou que o objetivo era fornecer informações sobre diversos temas, abordados por profisisonais de saúde a cerca do TEA e fortalecer os vínculos com os município da região. "Esperamos que os municípios tenham maior consciência sobre sinais e sintomas, diagnóstico, encaminhamentos, terapia multidisciplinar. Atendemos a todos os municípios da nossa região e eles devem buscar o programa", salientou, relatando que a organização recebeu mais de 100 perguntas via formulário on line, o que significa que existe muita duvida em torno do tema. Algumas foram respondidas durante o evento e outras ainda serão, em lives que o CMR e o CRR ainda irão realizar. 

 

Seis médicos abordaram os temas propostos. A neuropediatra natalie Rodrigues Machado falou sobre Marcos do Desenvolvimento. Também neuropediatra, Marcela Monteiro Lima destacou aspectos dos critérios de diagnóstico. O neurologista Cassiano Forcelini pontuou sobre A Base Neurobiológica do TEA. José Padua, médico neuropediatra abordou Intervenção Medicamentosa, e o psiquiatra Bernardo Dias Tams explicou porque TEA não é Psicose. 

 

 

Sônia Carolina Gomes, mãe de crianças com TEA e líder do Grupo Esperança Azul, avaliou o evento como muito positivo. "De forma geral, achamos muito esclarecedor. Falaram sobre tudo, tiraram muitas dúvidas e pelo número expressivo de pessoas que se fizeram presentes, lotando praticamente o auditório, temos certeza que as pessoas estão bsucando mais conhecimento sobre autistmo e isso é maravilhoso", declarou. 

 

Este foi o segundo evento, somente em agosto, em que o TEA foi tema, com a participação dos profissionais do CMR e do CRR. Sônia destaca que a partir de agosto, munidos de mais conhecimento, as famílias do Grupo Esperança Azul pretendem seguir buscando alternativas para melhorar o atendimento aos filhos em âmbito local. "Para  um autista se desenvolver são necessárias terapias: fonoaudiólogo, terapeuta ocupacional, Pscicomotrisista, psicóloga, enfim. E o tempo de terapias que o município oferece pelo Sus ainda é pouco! Então gostaríamos muito que houvesse uma melhoria principalmente na carga horária! Que o município pensasse em uma solução e não somente pras crianças, mas pra tantos adolescentes que já não estão fazendo de terapias e estão regredindo", comentou. 

Data: 30/08/2023 - 08:14

Fonte: Mara Steffens

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