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Secretário Luiz Henrique Viana recebe mais lideranças políticas de Carazinho

Foto Divulgação

Os vereadores Bruno Berté (PDT), Valdoir de Lima, Fábio Zanetti e Adriel Machado (PSDB), além de João Pedro Albuquerque de Azevedo, diretor do departamento de Políticas para a Criança, Adolescente e Juventude, órgão ligado a secretaria de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos - SJCDH foram recebidos pelo secretário do Sistema Penal e Socioeducativo do Estado, Luiz Henrique Viana. A reunião ocorreu na quinta-feira (10).

Na pauta, o projeto de construção do Presídio Regional de Passo Fundo, em terreno do Estado, às margens da BR 285, perto da divisa entre Carazinho e Passo Fundo. O projeto tem preocupação dos carazinhenses quanto ao local, pela proximidade com o município e possíveis complicações ambientais e até sociais que a edificação possa causar. 

Nas redes sociais, Azevedo destacou alguns pontos da audiência. "Estão sendo licitadas empresas para a realização de estudo técnico ambiental da área e do projeto existente. Após, ainda vai passar por análise da FEPAM. O Secretário afirmou que não tendo as garantias ambientais, o projeto não vai sair no local, o que nos deixa mais tranquilos", disse. 

Sobre o projeto em si, o diretor salientou que as lideranças tiveram acesso ao projeto, que se trata de um presídio muito moderno, com pavilhão para educação, outro para trabalho, inclusive para instalação de empresas interessadas na mão-de-obra prisional, e até mesmo uma unidade básica de saúde específica para o presídio e um moderna estação própria de tratamento de esgoto. É uma obra de encher os olhos, que muda o conceito atual do simples prender, para a ideia de prender e capacitar para ressocializar o detento e evitar a reincidência no crime", colocou. 

Sobre a preocupação dos carazinhenses quanto a ter que absorver demandas da casa prisional na área da saúde, o secretário Viana afirmou que o município de referência de saúde é Passo Fundo, de modo que eventuais atendimentos em hospitais serão dirigidos para Passo Fundo, e não Carazinho. Além disso, atendimentos básicos serão feitos na própria UBS prisional.

"Tão logo for iniciado e tiver um número o processo de análise ambiental, seremos informados para que possamos montar um grupo técnico de trabalho de Carazinho para monitorarmos e apresentarmos para os técnicos do Estado as informações relevantes sobre os arroios próximos, o nosso parque e os riscos ambientais que identificamos no local proposto. Confirmado o perigo de danos ambientais, o presídio não sai", salientiu o diretor. 

Nessa hipótese, o secretário comprometeu-se a trabalhar para Carazinho ter dois benefícios importantes: "1º) destinar empregos e espaços para empresas carazinhenses no novo presídio para uso da mão-de-obra prisional (muito menos onerosa); 2º) buscar a transferência dos detentos no nosso Presídio Estadual de Carazinho – PECAR para o novo presídio, liberando a área do bairro Santo Antonio para outros investimentos de interesse da comunidade", confirma Azevedo. 

Vencidos todos os trâmites necessários, e na hipótese de não haver riscos ambientais, a projeção é que a obra do presídio começaria no fim de 2026.