POLÍTICA

Aylton e Gauchinho lideram formação do União Brasil em Carazinho

Reunião foi ontem (16) (Foto Mara Steffens/O Correspondente)

 

A residência do empresário Anselmo Britzke, o Gauchinho, foi o local escolhido por lideranças locais para a primeira reunião de estruturação do Partido União Brasil em Carazinho. Foi na noite de ontem (16). Ele e o ex-prefeito Aylton Magalhães estão a frente deste trabalho. Gauchinho foi suplente de vereador entre 2009 e 2012 e elegeu-se para 2013 e 2016 e depois para 2017 e 2020. No fim de 2016 assumiu o Executivo nas férias do então prefeito, Renato Süss. Deixou o PDT logo depois do mandato. Já Magalhães anunciou a desfiliação do Progressistas recentemente, depois de quase 50 anos no partido.

Segundo o ex-prefeito, várias pessoas convidadas que sinalizam que ingressarão no partido não puderem se fazer presentes. "É apenas a primeira reunião, para começar dar os passos seguintes. Tem pelo menos sete pessoas que consideramos candidatáveis. É muito cedo para isso, mas estamos conversando. Estou confiante que faremos um bom partido em Carazinho", colocou.

Sobre o União Brasil, Magalhães ponderou que "é um partido de centro direita sem esquecer o social. O meu caminho sempre foi o do centro. No Congresso ter um partido de centro até é bom, assim nem tão a direita nem tão esquerda encaminham o país só para um lado. Eu acho que o meio, o diálogo, o equilíbrio é melhor, mas acima de tudo, o partido se faz na cidade por pessoas. Não é porque tem milhares de filiados é o melhor. As pessoas sempre votam nas pessoas".

A tendência é que o ex-prefeito seja o primeiro presidente da sigla na cidade, no entanto, ele reiterou que o trabalho está apenas começando. "Ainda é uma coisa insipiente. Estamos começando, Primeiro vamos fazer o partido, fazê-lo crescer e depois pensar em eleição", citou.

Gauchinho também se manifestou no encontro. "A gente veio para somar. A gente não pode se esconder. Nossa cidade precisa se desenvolver, nosso filhos precisam ter um futuro e muitas vezes as pessoas diziam que eu deveria voltar, mas eu me retirei do PDT porque não estava feliz lá. Hoje estamos aqui em poucas pessoas, mas vamos trabalhar para termos uma grande nominata para termos representantes na Câmara", frisou, salientando que as pessoas que se colocam a disposição para representar a comunidade na política precisam ter infiltração em todos os segmentos da sociedade. 

Data: 17/03/2023 - 08:36

Fonte: Mara Steffens

COMPARTILHE