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Demandas das famílias de crianças e adolescentes com TEA seguem sendo debatidas

Foto Mara Steffens/O Correspondente

A Câmara de Vereadores foi novamente espaço para debate das demandas das famílias de crianças e adolescentes com Transtorno do Espectro Autista - TEA. Na noite de ontem (28), Janete Ross de Oliveira (PSB), Fábio Zanetti, Valdoir Lima (PSDB), Bruno Berté (PDT), Vanderlei Lopes (MDB) e Daniel Weber (Progressistas) receberam alguns pais do Grupo Esperança Azul, que representa mais de 90 famílias carazinhenses. 

Há algumas semanas, em uma audiência pública, também no Legislativo várias necessidades destas famílias foram elencadas, especialmente ligadas à saúde e a educação, entre elas a importância da oferta de tratamento em várias especialidades e de monitores especializados como determina a legislação brasileira para acompanhar os estudantes. 

Algumas possibilidades foram sugeridas na reunião. Hoje (28), o Estado abre inscrições para municípios interessados em receber o Programa TEAcolhe, que garante e  promove o atendimento às necessidades específicas das pessoas com autismo, visando ao desenvolvimento pessoal, à inclusão social, à cidadania e ao apoio às suas famílias. A possibilidade de Carazinho aderir foi levantada, além da contratação de prestadores de serviços para atender a demanda, convênios como entidades que já atendem este público como APAE e APD. O trabalho realizado no CEMAE foi elogiado, mas há o entendimento de que ele deve ser ampliado para um público maior, visto que somente matriculados na rede municipal de ensino podem frequentar. 

A vice-prefeita Valéska Walber esteve presente e se mostrou sensível aos pedidos das familias, que externaram inclusive a necessidade de se realizar um levantamento a fim de saber quantas pessoas com TEA vivem em Carazinho. Este número ajudará a entender o tamanho da demanda e quais alternativas são mais adequadas. 

Valéska se comprometeu a viabilizar uma agenda que envolverá os vereadores, o prefeito Milton Schmitz e as secretarias de Saúde, Educação e Desenvolvimento Social a fim de debater ações efeitvas e que podem ser colocadas em pratica logo, até porque, conforme os pais externaram, o atendimento adequado de quem tem TEA é primordial para o desenvolvimento delas e a garantia da qualidade de vida desta população e suas famílias.