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"Para mim, ele foi um fenômeno", diz admiradora de Silvio Santos
Fotos Divulgação
A morte do empresário e apresentador Silvio Santos, na madrugada deste sábado (17) comove todo o Brasil. O legado de Senor Abravanel, nome de batismo dele, também está sendo muito celebrado, inclusive por quem admira a pessoa e o trabalho dele.
A servidora pública Jenifer Schmidt é uma destas admiradoras. Em 2014 ela teve a oportunidade de ir a São Paulo conhecer o SBT. Lamenta não ter tido contato direto com Silvio Santos, mas teve a dimensão da grandiosidade do trabalho dele. "Procurando na internet os responsáveis pelas caravanas que vão aos programas de auditório, consegui ir ao programa do Raul Gil, no SBT, e no do Rodrigo Faro, na Record. O do Silvio era muito concorrido e teria que aguardar alguém desistir e dificilmente isso acontece. Consegui uma foto na porta do estúdio do Silvio. Ele não estava lá e tem um sistema bem grande de segurança também especialmente naquele local. Em 2017, tentei de novo e o que consegui foi uma foto na porta de um dos escritórios da equipe dele lá no SBT onde tinha uma imagem dele de forma bem real", conta ela.
Formada em jornalismo, Jenifer tem a dimensão do que ele representa para a comunicação brasileira. "A morte do Silvio Santos mexe com todo um país, porque é impossível que alguém não tenha assistido algum programa dele nos 60 anos de carreira que ele teve. Eu, enquanto profissional da comunicação, certamente me inspirei muito na trajetória dele. Para mim ele sim foi um fenômeno. Li algumas biografias dele e a história é simplesmente fantástica! O cara era um gênio! Tudo o que teve sucesso além do esperado no SBT foi ele quem apostou, com por exemplo o seriado Chaves, o reality Casa dos Artistas e as novelas Chiquititas e Rebelde", exemplifica. "Agora o que nos resta é não deixar morrer esse legado que ele deixou, essa forma toda particular de se comunicar com todos de maneira tão especial", finaliza.
Silvio Santos falece a dois dias do aniversário de 43 do SBT, a emissora de TV que ele fundou, depois de ter passado por outras emissoras, inclusive pela Globo. O apresentador permaneceu no ar durante 65 anos, uma das trajetórias mais longévas da televisão brasileira. Silvio estava internado no Hospital Israelita Albert Einstein e a causa da morte confirmada pela instituição foi bronquiopnemonia. Ele tinha 93 anos. Deixa a esposa Iris e seis filhas, a maioria delas já atuando no SBT.
Conforme a vontade do apresentado, não deve ocorrer velório. A cerimômia de despedida dele será restrista a familiares e amigos mais próximos.