POLÍTICA

Senador Ireneu Orth detalha demandas encaminhadas em Brasília

Foto Mara Steffens/O Correspondente

 

A iniciativa Ideias na Mesa da Associação Comercial e Industrial de Carazinho - ACIC, realizada sempre às segundas-feiras, recebeu hoje (8), o senador Irenu Orth (Progressistas), que assumiu a cadeira de Luiz Carlos Heinze há cerca de 90 dias. Heinze pediu licença para cuidar da saúde. 

 

Produtor rural e empresário, Orth foi prefeito de Tapera por 18 anos e é um dos fundadores da Associação dos Produtores de Soja do Rio Grande do Sul - Aprosoja. Também presidiu a Associação dos Municípios do Alto Jacuí - Amaja, o Consórcio dos Municípios do Alto Jacuí e a Associação Gaúcha de Consórcios Públicos Municipais. 

 

Falando para empresários locais, o Senador deu detalhes das demandas que encaminhou durante o período em que está em Brasília. "Foram vários encaminhamentos, mas destaco que 'apagamos incêndios'. Perdemos muito tempo para tirar a medida da compra do arroz e o projeto para cobrança de PIS e Cofins. Fora isso temos várias ações ligadas à agricultura, especialmente os municípios que em função da calamidade estão em busca de melhores recursos, assim como na saúde. Atendemos muita gente no gabinete, para ações diversificadas", citou. 

 

Questinado sobre a mobilização da Marcha dos Prefeitos à Brasília, realizada recentemente, em que houve encaminhamento de pleitos por parte das lideranças municipais, Orth salientou duas questões essenciais sugeridas pela FAMURS, que representa as cidades gaúchas. "Uma delas é que as verbas que estão nas prefeituras, em contas vinculadas, possam ser utilizadas - em função da calamidade - para pagamento de coisas instantâneas, quando não há recursos livre, retornando os valores num prazo de um ano. Alguns municípios se manifestaram que tinham contas a pagar, de curto prazo, e não tinham recursos livre, mas tinham nas contas vinculadas", informou. "Outra medida, e talvez mais importante, é que o Governo Federal contemple, mantendo a média de ICMS referente aos útimos 12 meses. No Rio Grande do Sul a queda do ICMS foi de 22% em maio, 24% em junho e deve continuar neste percentual. Como os municípios estão gastando mais que o normal por causa da calamidade, que o Governo possa manter a média antiga", acrescenta. 


Para ele, a tendência é que a União aceite as propostas diante da necessidade de quase totalidade dos municípios gaúchos. 

 

Outro assunto abordado pelo senador foi a proposta de criação de uma zona franca temporárias, para isentar por até 30 anos, com avaliação a cada 5 anos, empresas que sofreram com a calamidade, no Vale do Taquari e região metropolitana de impostos federais. Seriam condições para empresas que já funcionavam nestas regiões com objetivo de manter e alavancar empregos e a geração de renda. 

Data: 08/07/2024 - 16:45

Fonte: Mara Steffens

COMPARTILHE