SAÚDE

AGS busca melhorias para deficientes auditivos de Carazinho

Aline Ceccagno fazendo o sinal que significa

 

Desde que assumiu a presidência da Associação Grupo de Surdos - AGS de Carazinho, Aline Ceccagno tem buscando divulgar mais a entidade a fim de conseguir melhorias para os deficientes auditivos assistidos pela entidade. A intenção dela é que projetos voltados para este público sejam desenvolvidos, repercutindo na qualidade de vida deles.

 

A presidente, que é deficiente auditiva e mãe de um jovem de 12 anos que é surdo, entende que a AGS é pouco conhecida na cidade. Tem procurado representantes de vários segmentos a fim de divulgar a entidade que possui 24 anos de atuação e envolve cerca de 130 pessoas. Uma das atividades que será retomada a partir de agosto é a oficina de libras, onde é ensinada a Língua Brasileira de Sinais aos ouvintes e o português para os surdos. Será aberto a todos os interessados. 

 

Na agenda da AGS está a Festa Julina, marcada para o dia 6 de juho, para integrar as pessoas. "Queremos aumentar este elo. Queremos conscientizar as pessoas, que o surdo é uma pessoa normal. Ele tem sonho, trabalha, tem família, pagam impostos", salienta ela, acrescentando que outra atividade que deve ser retomada é a aula de artesanato, paralisada na pandemia, com a produção de itens para comercialização como canecas, canetas e chinelos personalisados, envolvendo os usuários em uma atividade prazerosa e gerar renda para a entidade. 

 

Sobre a importância da atuação da entidade em prol dos assistidos, Aline destaca que o grupo se fortalece e conscientiza as pessoas da importância de todas as pessoas, independente da deifciência, conhecerem libras, para possibilitar a comunicação. "70% dos brasieiros não sabem libras. Queremos lutar para que ouvintes possam aprender. Tem pessoas que não são surdas, nem tem familiares surdos que estão entrando para nossa associação, para se engajar na causa. Queremos que a comunidade entenda essa importância, que tenham mais cursos, não somente o nosso, porque somos uma comunidade que se fecha por não conseguir contato com os demais", pondera. 

Data: 24/06/2024 - 10:08

Fonte: Mara Steffens

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