GERAL

Primeiros atendimentos do TEAcolhe em Carazinho devem ocorrer em julho

Foto Divulgação/Ascom Prefeitura

 

O início dos antedimentos do Programa TEAcolhe em Carazinho deve ocorrer possivelmente em julho. Pelo menos é até lá que devem estar resolvidas todas as questões burocráticas, de acordo com o presidente da Associação Carazinhense De e Para Pessoas com Deficiência, Alesandro de Morais. Nesta quinta-feira (6) ele detalhou para O Correspondente todos os passos que já foram dados até agora para que pessoas com o Transtorno do Espectro Autista, de todas as idades, possam ter acesso ao atendimento interdisciplinar. 

 

Ele lembrou que o projeto para ter um Centro de Atenção à Saúde - CAS TEAcolhe foi inscrito inicialmente pela APD, junto com a equipe técnica da secretaria da Saúde, em 2023, e a intenção era atuar na sede da entidade, na Vila Rica. Na época, o projeto carazinhense ficou em segundo lugar e não foi contemplado. Tempo depois, o Estado abriu a possibilidade de contemplar com o programa as cidades que tiveram a segunda colocação, o que colocou novamente Carazinho no programa. O município sinalizou com o aporte de cerca de R$ 42 mil para melhorar o programa, somando-se aos R$ 80 mil investidos pelo Estado. Moraes chegou a assinar um convênio com o Estado para iniciar a implementação, há pouco mais de 30 dias. 

 

Mais tarde, em nova reunião, o Município informou que não haveria possibilidade de aportar um valor, visto que Carazinho possui gestão plena na saúde, ou seja, os recursos estaduais devem ser aportados ao Município devem ser encaminhados ao Fundo Municipal da Saúde e este deve repassar então à instituição. As enchentes, que deixaram praticamente todas as repartições públicas do Estado sem sistema, acabaram adiando a implementação.

 

A reunião desta semana na prefeitura, em que se reuniram os parceiros envolvidos no projeto de forma virtual com a secretaria estadual da Saúde serviu para alinhavar os trâmites. Por causa da gestão plena, conforme Alesandro de Moraes, a ADP teve de reiscindir o convênio - o que foi solicitado formalmente nesta quinta-feira (6) - e quem assina um novo convênio é o Município. A secretária da Saúde, Arita Berghamnn editará uma nova portaria com estas informações. Então, uma lei será encaminhada ao Legislativo prevendo o repasse de uma verba municipal para o TEAacolhe. Para o programa funcionar, a APD que foi a entidade contemplada pelo Estado para gerí-lo em Carazinho, assinará convênio com o Município. 

 

Atendimentos na UPF e para vários municípios

Cerca de 20 profissionais de todo tipo de especialidade estarão atendendo no CAS TEAcolhe. Para ter acesso aos atendimentos, as famílias precisam procurar os ESF's dos bairros, realizar a consulta e aí será encaminhado por meio do sistema do Governo do Estado, o GERCON, que já opera atualmente o sistema de saúde estadual. 

 

O CAS em Carazinho será microrregional, o que signifca que atenderá pessoas de vários municípios da região. A meta é receber 150 pessoas mensalmente e fazer cerca de 1200 atendimentos, já que um mesmo paciente poderá ter a necessidade de ser atendimento por mais de um profissional. Outro detalhe informado por Moraes e que ele considera importante que a comunidade tenha conhecimento é que o ingresso do paciente no CAS não é vitalício, durará o tempo que os profissionais do local julgar necessário. 

 

Os atendimentos serão no campus da UPF, que conta com espaço físico amplo e disponibilizou salas para a instalaçãp do CAS. Quanto aos profissionais, quase todos estão definidos. Todos eles serão prestadores de serviços. Haverá ter colaboradores contratados pelo CAS, uma secretária, uma pessoa para atuar na parte administrativa e uma terceira para cuidar da manutenção e da limpeza. 

 

Data: 06/06/2024 - 15:44

Fonte: Mara Steffens

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