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Segmento do transporte encaminha demandas para amenizar perdas com as enchentes no RS

Foto Reprodução/Fetransul

O papel desempenhado pelas empresas de transporte e logística no auxílio às cidades flageladas pelas enchentes está sendo fundamental. As associadas do Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas de Carazinho e Região não estão medindo esforços para desempenhar esta tarefa essencial. De Carazinho, Não-Me-Toque, Sarandi e outras cidades da região, estão saindo diariamente dezenas de caminhões com donativos de toda ordem.

Atenta a todos os impactos das enchentes no Estado, a Fetransul, entidade que representa as entidades, tem avaliado também a repercussão da tragédia climática no segmento de transporte e logística. O presidente do Sindicar, Moises Santos, chama atenção para o fato de que empresas com matriz em Carazinho e municípios próximos, possuem filiais que cidades severamente atingidas pela cheia, como no Vale do Taquari e na região metropolitana. Assim, também tiveram perdas e terão de enfrentar uma reconstrução.

Citando um exemplo, uma pesquisa da Fetransul mostra que 73% das transportadoras do Estado perderam veículos durante a inundação e a queda de receita atinge 93% das empresas. O presidente da federação, Francisco Cardoso, destaca que o setor imediatamente se engajou no voluntariado, no transporte de suprimentos, mas por outro lado, entende que os governos Federal e Estadual e as bancadas de parlamentares precisam encontrar alternativas para auxiliar também que atua no transporte e na logística.

A entidade elaborou e encaminhou reivindicações, entre elas o acesso facilitado de recursos do PRONAMPE para capital de giro junto ao BNDES e acesso ao REFIN, programa que refinancia créditos já tomados. Outra sugestão é a reedição de medidas adotadas durante a pandemia, como a suspensão do recolhimento do FGTS por três meses, flexibilização de contratos de trabalho e postergação de parcelas de financiamento das empresas.