ECONOMIA

Lideranças seguem campanha contra aumento das alíquotas do ICMS

Foto Divulgação

 

Embora haja apelo forte por parte da comunidade gaúcha através de várias entidades de classes, de várias regiões do Rio Grande do Sul, o Governo do Estado não dá sinais de que poder rever o decreto que reajusta as alíquotas do ICMS e torna produtos - especialmente os hortifrutigranjeiros - que eram isentos em tributáveis. A medida deve entrar em vigor no dia 1º de abril. 

 

Mesmo assim, as entidades representativas seguem pressionando. Na semana passada, um comunicado assinado por 16 organizações ligadas à vários setores produtivos emitiu comunicado a respeito. "Não ao Aumento, Sim ao Alimento" é o título da manifestação. "O Governo do Estado continua insensível aos apelos da sociedade. Frutas, verduras, leite, pão, carnes, ovos e demais itens da cesta básica, necessários e saudáveis, ficarão mais caros. O resultado disso é menos produtos na mesa dos gaúchos e menos renda para milhares de produtores rurais", citam entidades como Fecomércio, Fiergs, Farsul, Federasul, AGAS,SETCERGS, ACSURS, entre outras. 

 

Também circulam nas redes sociais um vídeo em que Ronize Damassini, diretora regional da Federasul, faz um apelo, usando como exemplo a erva mate, que também terá reajuste a partir de 1º de abril. "A tradicional bebida dos gaúchos, o chimarrão estará mais caro a partir de 1º de abril e não é brincadeira (numa referência a data em que decreto deve passar a valer). O decreto aumento em 71% o imposto sobre a erva mate. Se você ama o chimarrão, é contra o aumento de impostos e os decretos que o Governador Eduardo Leite criou, tirando da cesta básica inúmeros alimentos que impactam no bolso na vida dos gaúchos, junte-se ao movimento que a Federasul está fazendo e mostre que mais esta conta os gaúchos não podem pagar", menciona ela. 

 

Na semana passada, lideranças carazinhenses abordaram o tema e a preocupação em relação aos impactos que devem ser gerados por conta do decreto estadual. O empresário Leandro Rheinheimer - representante da Associação Gaúcha dos Supermercados na região, o presidente da CDL, Zani da Costa Santos, e o diretor da ACIC< Cassiano Vaillatti, alertaram sobre as consequências. Você pode ler, clicando aqui

Data: 25/03/2024 - 09:52

Fonte: Mara Steffens

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