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Orlandinho avalia 2022 e projeta a temporada de 2023

FotoS Divulgação

 

Orlando Luz será sempre Orlandinho para os carazinhenses. Longe da cidade natal há um bom tempo, ele não esquece da comunidade que torce por ele. Por causa dos compromissos profissionais tem pouco tempo para visitas, mas gentilmente atendeu O Correspondente para um bate papo na semana passada.

Morando em Balneário Camboriú, o tenista está na reta final das férias e logo deve retomar as rotinas de treinos pensando em 2023 e nos torneios difíceis que terá pela frente. O ano que se encerra foi de muitos desafios para o atleta, que teve de lidar com lesões e não participou de todas as competições que pretendia. Mesmo assim conseguiu alguns resultados importantes como uma medalha de ouro jogando duplas nos Jogos Sulamericanos e uma de bronze no simples.

 

O Correspondente: Como foi 2022 para você?

Orlando: Foi um ano atípico para mim. Tive muitas lesões, infelizmente, fiquei afastado do circuito. Quando voltei joguei três torneios apenas e acabei sentindo as costas, uma lesão que me acompanha desde pequeno e que piorou. Fiquei mais de quatro meses, tratando, me preparando para voltar. Quando consegue cheguei a duas finais, na Macedônia e na semana seguinte adoeci. Deve ter baixado minha imunidade. Peguei uma bactéria e parei no hospital, na Alemanha. Os médicos recomendaram voltar para casa. Aí fiquei afastando mais um mês até voltar aos torneios. Foi um ano quebrado. A maioria dos torneios que jogo são no exterior, geralmente são de 30 a 35, devo ter participado de no máximo 20. Mesmo assim fiz uns resultados importantes, como em Vacaria.

 

OC: Deu para conquistar alguma medalha?

OL: Ganhei alguns torneios de duplas, fiz três finais de simples de torneios profissionais internacionais. Embora não fui campeão, segundo lugar também é bom, mostra que a gente está no caminho certo. Conquistei duas medalhas olímpicas no Sulamericano. Ouro na dupla e bronze nas duplas mistas. São resultados importantes. Sulamericano é o que antecede o Panamericano e as Olimpíadas. É um campeonato muito forte e uma experiência muita bacana, mesmo não tendo ido para Olimpíada que era meu objeito.

 

OC: Você viaja muito, conhece praticamente o mundo todo. Faz isso sem a Adriana e o Orlando (os pais), ou eles sempre conseguem acompanhar?

OL: Meus pais nunca viajam comigo. Fiquei feliz que eles conseguiram ver dois jogos meus em Vacaria, esse ano. Não temos muita oportunidade de estarmos juntos. São poucos os torneios no Brasil e por isso jogo muito fora. Estive na Macedônia, na Itália, na França, na Espanha. Eles não conseguem acompanhar por questões de trabalho. O coração fica apertado desde quando fui morar sozinho, eu era pequeno. Também viajo sozinho desde pequeno, mas ele sabem que é minha profissão.

Data: 21/12/2022 - 08:08

Fonte: Mara Steffens

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