GERAL
Sindicar promove noite de confraternização e homenagens
Fotos Mara Steffens/O Correspondente
O Sindicado das Empresas de Transporte de Carga de Carazinho e Região - Sindicar realizou na noite de ontem (23) o tradicional jantar festivo de final de ano. Prestigiaram a confraternização o prefeito Milton Schmitz e o suplente de senador, Ireneu Orth. Ambos tem ligação com o esporte. A Federação das Empresas de Transporte de Logística de Carga do Rio Grande do Sul - Fetransul foi representada pelo diretor Gilberto Rodrigues. Ele falou sobre as dificuldades enfrentadas pelo setor, uma delas que inda irá reprercutir nos próximos meses, cujo notícia recém havia sido divulgada. O presidente Lula vetou a desoneração da folha de pagamento, o que afetará o segmento logístico, assim como outros setores da cadeia produtiva. "Isso vai afetar muito as empresas que geram emprego no país, embora acreditamos que este veto seja derrubado pelo Congresso", assinalou.
Outro aspecto citado por Rodrigues como desafio a ser enfrentado está relacionado a decisões do STF que apontam como inconstitucionalidade em práticas como tempo de espera e outros pontos. Segundo ele, as empresas possuem passivo de R$ 500 milhões em função de decisões da corte. Além disso, lembrou que é preciso tomar medidas que divulgam o segmento e que atraiam profissionais para a atividade, uma vez que já existe falta de colaboradores no segmento.
Ele credita esta dificuldade a publicidade negativa que se dá à profissão de motorista. "A idade média dos motoristas no Brasil é de 50 anos e existe um déficit de profissionais com carteiras C, D e E que deixam de renovar o documento, em relação a quantidade de novas CNHs", apontou ele, divulgando a ação da entidade em parceria com o Sest Senat e o Sindicar que ocorre hoje (24), em Carazinho. Estudantes de ensino médio serão recebidos na sede do Sest Senat para o programa Motorista de Futuro., uma atividade que pretende sensibilizar os futuros condutores a optarem pelo profissão.
A noite também foi de homenagens. Os empresários Everton Bernardi e Bruno Alexandre Grossmann tiveram suas trajetórias reconhecidas. As histórias deles e das empresas que dirigem foram compartilhadas em um telão. Depois, eles receberam um troféu entregue pela direção do Sindicar.
O presidente do Sindicar, Moisés Santos, recordou a atuação da entidade ao longo do tempo. Destacou que a presença de outras entidade de classe da cidade demonstra a coesão entre elas diante dos desafios. "Devemos discutir sempre nossa liberdade, nossa vontade de fazer as coisas, como vimos no telão (as hitórias das empresas), mesmo com dificuldades, começando pequenas as empresas persistiram e hoje estão firmes, representando Carazinho e Sarandi", ressaltou.
Santos apresentou dados relativos aos atendimentos prestados a comunidade pelo Sest Senat. Além disso, apontou que depois da reforma trabalhista, o sindicato laboral perdeu um pouco de força, e as decisões recentes do STF têm trazido o que ele chamou de insegurança jurídica nas relações de trabalho. Ele recordou que quando foi tomada a decisão da alteração da jornada de trabalho, o Sindicar esteve com o então vice-presidente Hamilton Mourão e o senador Luiz Carlos Heinze para debater o tema.