POLÍTICA

PDT realiza encontro regional com a presença de Romildo Bolzan Júnior

Fotos Mara Steffens/O Correspondente

Lideranças locais, regionais, estaduais e até nacionais do Partido Democrático Trabalhista - PDT marcaram presença no encontro regional organizado pelo diretório da sigla em Carazinho. Foi na manhã deste sábado (18), na Associação dos Moradores do Bairro São Pedro - Amospe. FIliados e simpatizantes de pelo menos 12 cidades da região e até de municiípios mais distantes, como São Luiz Gonzaga participaram. Entre os nomes de destaque, os deputados estaduais Gerson Burmann e Eduardo Loureiro e o federal Pompeo de Mattos. O encontro foi conduzido pelo coordenador regional, Verno Muller, ex-prefeito de Tio Hugo. 

Também marcou presença o presidente estadual do PDT, Romildo Bolzan Júnior. "O partido precisava reaprender a conviver, a se comunicar, a se cobrar, principalmente nos mecanismos de participação, saber dos serviços disponíveis e nos prepararmos com orientações e informações para as eleições de 2024. Este é o fundamental, mas a pereguinação que estamos fazendo pelo Estado é com o objetivo de nos reorganizarmos e nos aproximarmos da convivência política partidária", destacou ele, em entrevista para a imprensa que se fez presente. 

Durante a fala que vez aos presentes, Bolzan destacou que o PDT teve dificuldades nas eleições gerais do ano passado, diante da polarização política, o que repercutiu na eleição de poucos representantes da sigla para os parlamentos. Questionado sobre as razões para esta afirmação, o líder trabalhista justificou: "A polarizçaão excluiu a racionalidade dos meios. Nós somos um prtido de centro esquerda e as posições mais visíveis foram das pontas. Não teve espaço para candidaturas mais propositivas, com viés ideológico. Nem o Brasil nem o mundo inteiro é feito de dpois pilares políticos, direito e esquerda. Sao feitos de exterma direita, direita, extrema esquerda, esquerda, e meio, centro esquerda e centro direita. Nós estamos posicionados no centro esquerda e temos programas claros em relação a isso. Portanto, quando se verifica que os polos subtrairam os debates da racionalidade política, a gente ficou de fora e tivemos prejuízo enorme nas eleições. A gente não quer que isso aconteça porque isso emburrece a vida intelectual e politica do país. 

Em relação às eleições municipais do ano que vem, Bolzan apontou que o PDT deverá ser um partido propositivo, posicionado sobre o cotidiano das cidades. "O PDT tem que estar posicionado. Eu digo que estar no governo estadual é irrelevante desde que o partido tenha posições claras de como enfrentar as contradições que estes governos proporcionam, porque nem tudo que eles fazem é o que nós pensamos, mas nós estamos lá, fazendo políticas que nós achamos corretas e às vezes atendendo as políticas do próprio governo. Se o partido tem posição sobre tudo, nós podemos dizer 'está acontecendo isso, mas nós não somos. O PDT orienta isso. Por isso que o mais importante para sair da polatização é o posicionamento claro sobre todos os fatos", argumentou. 

O presidente do PDT estadual também respondeu sobre a diferença de dirigir uma sigla partidária e um clube de futebol, já que é ex-presidente do Grêmio. "Os desafios são parecidos, as instâncias são. Lá (no clube), tem torcida, fiscalização de imprensa, de controle interno, externo, conselho deliberativo, processo democrático de fiscalização e de controle. Partido político também. A estrutura é próxima. O que difere é o público. Futebol é paixão pura e a política tem mais racionalidade para fazer as coisas", comparou. 

O presidente do PDT de Carazinho, Robson Schallenberg, se disse satisfeito com o encontro. "Estão continuando com a reconstrução do partido que já havia iniciado com o presidente Gabriel e agora comigo assumindo esta responsabilidade. Teremos uma nominata forte, quem sabe com nomes para executiva, a gente nao sabe ainda. Temos abertura grande com lideranças estaduais e fomos buscá-los para ajudar a fortalecer o partido em Carazinho, que é a terra de brizola e um dos berços do trabalhismo. Estamos buscando este fortalecendo e muita gente não pode estar presente por causa dos temporais, mas deu um bom número de presentes", avaliou. 

Sobre possível nomes que começam a ser cogitados para compor a nominata da sigla, Schallenberg lembrou de algumas lideranças tradicionais, como o atual vereador Bruno Berté, que seria um nome natural para voltar a concorrer, o professor Alaor Thomaz, que já foi vereador, o ex-prefeito de Chapada Carlos Catto - que poderá modificar seu domicílio eleitoral para Carazinho e até o ex-prefeito Luiz Espanhol.