GERAL

Bolsão de ar na rede pode explicar falta de água da semana passada em Carazinho

Novo gerente da Corsan na cidade, Jocival Machado (Foto Mara Steffens/O Correspondente)

 

Na semana entre os dias 11 e 15 de setembro algumas regiões de Carazinho ficaram sem água por um período bem superior ao que se observa costumeiramente. Bairros como Princesa, Vila RIca, Medianeira e parte da região central foram os mais afetados. Recém chegado à cidade para assumir a unidade da Corsan de Carazinho, Jocival Machado recebeu O Correspondente para falar do assunto e revelou que entre os fatores que contribuíram para isso foi a formação do chamado "bolsão de ar" dentro da rede de água da cidade. 

 

Conforme ele, naquela semana a Corsan lavou os reservatórios conforme cronograma anunciado anteriorimente e atendendo a determinação do Estado, tarefa que ocorre reitaradamente. Tudo ocorreu dentro da normalidade, na segunda (11) e na terça (12). Na quarta-feira (13), em meio a chuva, a população começiu a informa a falta de água e as equipes começaram a se mobilzar para encontrar a causa. Alguns pequenos vazamentos foram identificados, ao mesmo tempo que houve um rompimento na região dos distritos industriais, problema para o qual as equipes foram destacadas. 

 

Foi então que a hipótese do bolsão de ar foi cogitada. Por volta do meio dia da sexta-feira (15), com auxílio de um equipamento trazido de Passo Fundo, o ar foi expurgado da rede de 250mm, perto de um registro localizado na Rua Itararé, na região do chamado Bigode do Prefeito, e o problema foi resolvido. Machado esclarece que a formação dos bolsões de ar podem ocorrer de várias formas, uma delas é a infiltração de ar em possíveis rachaduras na rede. 

 

Machado ainda pontuou que em virtude da chuva que caia naqueles dias, a identificação imediata do problema também ficou prejudicada. Aliada a isso, houve um rompimento na rede, na esquina da Avenida Flores da Cunha com a Rua Polidoro Albuquerque, perto da sede da unidade o que também contribuiu para a falha no abastecimento. 

 

Para informar problemas com abastecimentos, além do 0800 646 6444, a população pode acionar o WhatsApp 51 9 9704-6644. 

Data: 22/09/2023 - 14:01

Fonte: Mara Steffens

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